Aquele homem não atentava para seu temperamento intempestivo
e ciumento. Num dia lindo de primavera chegou em casa e viu a amada mulher
em atitude suspeita. O que ela escondia debaixo do travesseiro? Que papel
colorido e perfumado era aquele? Perguntou-lhe com voz ríspida. Assustada ela
respondeu que era nada. Sem mais perguntas ele a puxou pelos cabelos e saiu
arrastando com safanões. Ela, nenhuma palavra pronunciava, era como se apenas
seu corpo estivesse ali. No auge da fúria ele a leva para a cozinha e o brilho
da lâmina põe fim àquela vida, ainda jovem. Ele volta para o quarto e então,
pelo caminho percebe outros papéis iguais, pega um por um, sendo o último
aquele do quarto, debaixo do travesseiro. Abriu e em todos leu:
"MEU AMOR, HOJE COMPLETAMOS UM ANO DE CASAMENTO E QUERO
REAFIRMAR AO MUNDO INTEIRO QUE VOCE É O HOMEM DA MINHA VIDA E EU TE AMO MUITO. VOCE
É A MINHA FELICIDADE.
P.S: Convidei nossas famílias e amigos para uma grande
festa. Beijos."
3 comentários:
Parabéns, Luna, por tão maravilhoso blog. Esta crônica emociona em todos os aspectos e remete a casos, infelizmente, semelhantes. Meu carinho e meus aplausos.
...E naquele instante ele morreu junto dela.Seu corpo poderia até continuar perammbulando pelos caminhos da vida,mas sua alma se desvaneceu...que tolo!
Vim desejar que sua segunda seja animada e que vc cante e dance na presença do SENHOR que tanto te ama e tem cuidado de ti,
Abraço carinhoso pra vc,querida!
Pérola.
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Beijos de Luna
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