Não me lembro muito
bem, eu sei que
minha mente desvia os pensamentos,
olho muita gente ao meu redor, andando!
crianças passam pra lá e pra cá, não param
não sei bem quem são, sou esquecida deles
sempre sentada! Minhas pernas já não
obedecem, e ali fico sempre no mesmo lugar
esperando anoitecer e me colocarem na cama
será que comi? Não me lembro, sinto fome!
a coberta não me aquece, o frio é grande
minha mente desvia os pensamentos,
olho muita gente ao meu redor, andando!
crianças passam pra lá e pra cá, não param
não sei bem quem são, sou esquecida deles
sempre sentada! Minhas pernas já não
obedecem, e ali fico sempre no mesmo lugar
esperando anoitecer e me colocarem na cama
será que comi? Não me lembro, sinto fome!
a coberta não me aquece, o frio é grande
lembro algo, e
sinto falta dos
carinhos que não tenho, tantos filhos gerei!
a todos eu amei, cuidei com desvelo, agora
Ah meu Deus! que velhice desumana e fria!
já não sirvo pra mais nada! E nada tenho
carinhos que não tenho, tantos filhos gerei!
a todos eu amei, cuidei com desvelo, agora
Ah meu Deus! que velhice desumana e fria!
já não sirvo pra mais nada! E nada tenho
a dor que sinto no
peito acho que é saudade
Venham me ver, vez ou
outra !
AMO VOCÊS.
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O
DESRESPEITO
Vejo nosso idosos, centenas deles, viverem
sem dignidade, amor, atenção, medicamentos
são largados muitas vezes pelos próprios filhos
que tanto amor receberam deste infeliz ANCIÃO
e hoje já velhos sem poder cuidar de si próprio
são jogados às traças como lixo podre, desprezados
morrendo de fome, sede, falta-lhe tudo, o maior de
todos, AMOR! que vida é esta? Que País é este ?
Que não cuida de quem tanto trabalhou pela Nação?
Fica aí a pergunta a nós mesmos, quem somos nós?
Pra lá estamos indo, quem poderá afirmar que mesmo
com posses não sofreremos? Como saberemos?????
MENDUIÑA
Vejo nosso idosos, centenas deles, viverem
sem dignidade, amor, atenção, medicamentos
são largados muitas vezes pelos próprios filhos
que tanto amor receberam deste infeliz ANCIÃO
e hoje já velhos sem poder cuidar de si próprio
são jogados às traças como lixo podre, desprezados
morrendo de fome, sede, falta-lhe tudo, o maior de
todos, AMOR! que vida é esta? Que País é este ?
Que não cuida de quem tanto trabalhou pela Nação?
Fica aí a pergunta a nós mesmos, quem somos nós?
Pra lá estamos indo, quem poderá afirmar que mesmo
com posses não sofreremos? Como saberemos?????
MENDUIÑA
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